CIVAP elege novo presidente; Assis continua fora da diretoria

Nesta segunda-feira, dia 5 de dezembro, foi eleito o prefeito que presidirá o Consórcio Intermunicipal do Vale do Paranapanema, o CIVAP, no ano de 2023. Assis, mais uma vez, ficou de fora da diretoria do órgão que reúne 43 municípios do interior do estado.

A última vez que um prefeito de Assis presidiu o CIVAP foi em 2014, quando Ricardo Pinheiro Santana foi eleito. Antes dele, os ex-prefeitos assisenses que comandaram o consórcio foram: Ézio Spera, Romeu José Bolfarini e José Santilli Sobrinho.

Na assembleia desta segunda-feira, diferente do que ocorreu em 2021 -quando o prefeito de Tarumã, Oscar Gozzi, venceu uma disputa equilibradíssima-, a eleição foi tranquila e o presidente acabou sendo eleito por unanimidade dos presentes.

Inicialmente, uma outra chapa havia sido inscrita, mas o consenso prevaleceu.

O prefeito de Ibirarema, José Benedito Camacho, o ‘Camachinho‘ (PSD), foi eleito presidente, tendo como vice-presidente o prefeito de Oscar Bressane, Luiz Antônio Romano, o ‘Papinha‘ (PSD). O secretário será o prefeito Adelmo Alves, o ‘Adelminho‘ (Republicanos), de João Ramalho. O prefeito de Campos Novos Paulista, Flávio Fermino Euflazino, o ‘Flávio do Posto‘ (PSD), ocupará o cargo de tesoureiro.

O mandato da nova diretoria será de um ano.

Durante a assembleia dos prefeitos, o presidente do CIVAP, Oscar Gozzi, apresentou à imprensa e aos convidados um relatório das principais ações desenvolvidas pelo consórcio em 2022, quando foi entregue uma segunda unidade da usina móvel de trituração do Programa de Beneficiamento de Resíduos da Construção Civil -PROBEN-, conquistada por meio de convênio com a Secretaria de Meio Ambiente -Governo do Estado de São Paulo/Fundo Estadual de Controle e Prevenção da Poluição.

O Consórcio também anunciou a implantação da Central de Tratamento e Geração de Energia ‘Engenheiro Roberto Infiesta’, por meio da gaseificação do Resíduo Sólido Urbano, oriundo dos municípios consorciados. “A usina deve ser o grande destaque do consórcio em 2023, já que se trata de um projeto inédito no Brasil“, explicou o prefeito Oscar Gozzi, atual presidente do Civap.

De acordo com a diretora executiva e ex-prefeita de Pedrinhas Paulista, Ida Franzoso, a usina deverá ser instalada numa área próxima à rodovia Raposo Tavares, no município de Palmital. O local foi escolhido pelas empresas.

O contrato de concessão, assinado em julho de 2022, entre o CIVAP e o consórcio BAL – Bebendo Água Limpa-, formado por três empresas, prevê o prazo de 18 meses para o início de atividades da usina.

Ida explicou que “não haverá contribuição dos municípios para a construção e funcionamento da usina, mas as cidades consorciadas pagarão R$ 85,00 por tonelada de lixo entregue na usina. Além disso, as cidades ficarão com parte da receita dos créditos de carbonos emitidos“, informou.

O objetivo da usina será promover a sustentabilidade e o desenvolvimento da região do Vale do Paranapanema, além de oferecer uma solução para a questão da destinação adequada de resíduos sólidos e a geração de energia elétrica disponível mais barata, por se tratar de uma fonte renovável, o RSU“, completou Oscar Gozzi.

Inicialmente, a usina terá capacidade para atender 14 cidades envolvidas na concessão. São elas: Assis, Cândido Mota, Cruzália, Echaporã, Florínea, Ibirarema, Lutécia, Oscar Bressane, Palmital, Paraguaçu Paulista, Pedrinhas Paulista, Platina, Santa Cruz do Rio Pardo e Tarumã.

A previsão é que a usina tenha geração diária de aproximadamente de 310 toneladas. Posteriormente, explicou Gozzi, “existe a possibilidade de ingresso de outros municípios consorciados“, disse.

A diretora Ida Franzoso explicou que “o projeto visando encontrar um local para destinação dos resíduos sólidos vem sendo estudado pelo CIVAP desde 2009, com o início de uma pesquisa para a solução mais adequada a esse antigo problema. Com isso, devem ser erradicados os ‘lixões’ e haver a redução de situações de enclausuramento de resíduos em aterros, controlados e sanitários.

Em meio às soluções encontradas, opções que permitam a correta destinação, a construção e funcionamento dessa usina combinou a geração de energia limpa e se demonstrou como sendo a mais viável e com maior possibilidade de implementação“, justificou o presidente do Civap.

Com vasto histórico no desenvolvimento de projetos ambientais, que foram e ainda são sucesso em todo o estado, e exemplo para outras regiões do país, o CIVAP caminha para o próximo ano, mais forte do que nunca, possibilitando o desenvolvimento do Vale do Paranapanema, em especial, no que diz respeito à área ambiental“, finalizou Gozzi.

Criado inicialmente para agregar cidades da região, o CIVAP ampliou sua área de atuação, ultrapassando os limites territoriais do Vale do Paranapanema e, atualmente, reúne 43 municípios.

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Colaborou: Assessoria de Imprensa do CIVAP
Imagem: Divulgação

Às 10h18, o texto foi corrigido com a informação de houve uma outra chapa inscrita.

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