Coluna resgata história de ex-jogadores e estreia com ‘Adilsinho’

Uma nova iniciativa do portal de notícias JSOLJornal da Segunda On Line– e do Jornal de Assis. Semanalmente, será publicada a coluna ‘Memória Mariana’, dedicada ao resgate de parte da história de ex-jogadores do VOCEM de Assis e informações atualizadas sobre o paradeiro desses atletas que vestiram a tradicional camisa bordô e branca e encerraram a carreira no futebol.

ADILSINHO – O primeiro ex-atleta do VOCEM, apontado por grande parte da torcida e imprensa da época, como um dos maiores talentos que a cidade já revelou, é Adilson Cabral, o ‘Adilsinho’, dono da camisa 8 do “Esquadrão da Fé” no período de 1979 a 1984.

Logo na estreia, numa tarde chuvosa, em partida disputada no estádio Lêonidas Camarinha, em Santa Cruz do Rio Pardo, Adilsinho marcou seu primeiro gol como profissional. E foi justamente numa de suas principais especialidades: a cobrança de falta.

“O VOCEM perdia por 1 a 0. Empatei numa cobrança de falta e conseguimos virar o placar”, relembra Adilsinho.

Na longa carreira no clube mariano, o filho do também craque Carlinhos Cabral, não sabe quantos gols marcou, mas guarda como principal recordação a vitória sobre a Jalesense, no estádio Fonte Luminosa, em Araraquara, em 1984. “Aquela vitória nos deu a classificação para o quadrangular final”, se orgulha Adilsinho.

Nas finais, o VOCEM perdeu a principal chance de acesso à elite do futebol paulista ao ser eliminado por Paulista de Jundiaí, Noroeste de Bauru e União Agrícola Barbarense.

DESTINO – Adilsinho teve uma grande oportunidade de atuar pelo Guarani Futebol Clube, campeão brasileiro de 1978. No início da década de 80, seu futebol no time assisense despertou interesse dos dirigentes do ‘bugre campineiro’.

Uma proposta foi feita e Adilsinho chegou a se transferir para Campinas e iniciar os treinamentos no estádio Brinco de Ouro, mas a saudade da família foi maior e ele recusou a proposta, retornando para Assis.

Por ironia do destino, anos depois, o seu pai, que era ferroviário, foi transferido justamente para Campinas.

Já era tarde demais para continuar no futebol.

Adilsinho mora em Campinas até hoje, onde trabalha no Departamento de trânsito da Prefeitura Municipal.

Se casou e possui dois filhos: um menino de oito anos e uma moça de 22 anos.

onde anda adilsinho melhor

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